Disciplina: Didática e Trabalho Docente (DDA5056) e Estágio Supervisionado de Prática de Ensino III (DDA5057)

OBJETIVOS: (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

  • Possibilitar o conhecimento da profissão de professor como uma profissão complexa, enquanto síntese de múltiplas determinações.
  • Identificar e analisar saberes e compromissos necessários à profissão de professor.
  • Identificar referenciais do professor e suas implicações para a prática pedagógica.
  • Analisar a profissão de professor no contexto atual de “crises”.
  • Analisar criticamente o conceito de professor tradicional, técnico, reflexivo e intelectual crítico e suas implicações para a formação e atuação do professor.
  • Identificar e analisar características da profissão professor em Letras

 

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e descriminação das Unidades)

I – A PROLETARIZAÇÃO DA PROFISÃO DOCENTE:

  1. Profissão professor: análise sobre o que faz de alguém um professor e as concepções que descaracterizam o trabalho docente.
  2. Profissionalização e condições de trabalho do professor: o processo de proletarização do professor.
  3. O que é ser um “bom professor”? A profissão professor como síntese de múltiplas determinações.
  1. O professor, o mal-estar docente e a Síndrome de Burnout.

 

II -trabalho docente E as concepções de professores: Modelos básicos na formação do professor

  1. Perspectivas atuais e formação do professor: professor tradicional; professor técnico; professor reflexivo; e professor como intelectual crítico.
  2. A manifestação das concepções de professores na educação brasileira.
  3. As concepções crítico-reprodutivistas e as pedagogias contra-hegemônicas.
  4. As concepções de professores e as teorias pedagógicas: a escola nova; o construtivismo; a psicologia histórico-cultural; o neolescolanovismo e a pedagogia oficial.

 

III O professor de Letras: limites e perspectivas críticas

  1. A formação de professores e a relação entre teoria e prática na ação docente.
  2. O professor de Letras e os conteúdos escolares para ensinar:
  3. Materiais didáticos, procedimentos didáticos, planos de ensino, planos de aula e elaboração dos relatórios de estágio da Disciplina de Co-Requisito.
  4. A reflexão como instrumento de ação: o professor como intelectual crítico e militante.

 

OBSERVAÇÃO: Cronograma sujeito a alterações, com discussão prévia, de acordo com as demandas da realidade.

METODOLOGIA DO ENSINO

-          Aulas expositivas dialogadas

-          Leitura e estudo de textos

-          Análise crítica de vídeos, filmes e vivências no cotidiano escolar.

-          Debates temáticos

-          Análise de materiais didáticos

-          Seminários, Pesquisas e Trabalhos temáticos dissertativos.

-          Palestras

-          Discussões com coletivos de professores e sindicatos

-          Leituras dirigidas e atividades individuais/grupos.

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ADENDO: o desenvolvimento da Disciplina Trabalho Docente e Didática, na excepcionalidade emergencial causada pela pandemia do Coronavírus (SARS-Cov-2) 2020”, apresenta as técnicas, ferramentas e instrumentos disponibilizados pela Unidade da Faculdade de Ciências e Letras para a realização das atividades didático pedagógicas remotas no que se refere à metodologia de ensino:

 

  • Aulas expositivas assíncronas, transmitidas por meio de gravações em videoaulas via plataforma Google Meet e Moodle, para apresentação de cronograma, conteúdos, orientações de leitura e atividades didáticas dirigidas, lançando mão de ferramentas/softwares auxiliares como Prezi, Power-Point, Google Docs, Vídeos, entre outros instrumentos e técnicas possíveis.
  • Aulas síncronas dialogadas para discussão dos conteúdos teóricos e das dúvidas em relação às atividades dirigidas de estudo (aulas assíncronas), as quais também serão gravadas e disponibilizadas para os alunos que não puderam comparecer neste horário.
  • Trabalhos individuais e/ou em grupos, a depender das demandas colocadas pela realidade dos estudantes.
  • Leitura, interpretação, produção e discussão de textos.
  • A disponibilização dos conteúdos, atividades e procedimentos poderão utilizar as ferramentas técnicas oferecidas pelo GSuite, com a finalidade de disponilizar todos os materiais e atividades da Disciplina.

 

 

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

 

BARBOSA, M. L. de O.; RIVERO, P.; QUINTANEIRO, T. Conhecimento e imaginação: sociologia para o ensino médio. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

CONTRERAS , José. A autonomia de professores . São Paulo: Cortez, 2002.

FACCI, M.G.F. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor? Um estudo crítico – comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana . São Paulo: Autores Associados, 2004.

FERREIRA, N.S.C. Formação humana, práxis e gestão do conhecimento. In: FERREIRA, N.S.C; BITTENCOURT, A.B.(Orgs.) Formação Humana e gestão da educação: a arte de pensar ameaçada. São Paulo: Cortez, 2008, p.51-82.

GARCIA, T. O. G. A escola como espaço de acolhimento e participação dos educandos. In: CORREA, B.C.; GARCIA, O.T. (Org.). Políticas Educacionais e organização do trabalho na escola. 1 ed. São Paulo: Xamã, 2008, v. 1, p. 161-188.

GIROUX, H. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 21 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2006.

LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1997.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 34 ed. Campinas/SP: Autores Associados, 2001.

SAVIANI, D. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas/SP: Autores Associados, 2007a.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-critica primeira aproximações. 9 ed. Campinas/SP: Autores Associados, 2005.

VASQUEZ , A. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Expressão Popular, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Resolução CNE/CP Nº 1, de 18 de Fevereiro de 2002.

CHAUÍ, M. Convite a filosofia. São Paulo: Ática editora, 2003.

DUARTE, N. Conhecimento tácito e conhecimento escolar na formação do professor (por que Donald Schön não entendeu Luria). Educação e Sociedade Campinas, vol. 24, n. 83 p. 601 – 625, agosto, 2003a.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3 ed. São Paulo: Editora Moraes, 1980.

FREIRE, P. Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar. 13 ed. São Paulo: Editora Olho d’água, 1993.

GADOTTI, M. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. 15 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

GATTI, B.A.; BARRETO, E.S. (coord). Professores do Brasil: impasses e desafios– Brasília: UNESCO, 2009.

GIESTA, N. C. Cotidiano escolar e formação reflexiva do professor: moda ou valorização do saber docente. Araraquara: JM, 2001,223p.

MAZZEU, F. J. C. Uma proposta metodológica para formação continuada de professores na perspectiva históricosocial. Cad. CEDES, campinas/SP, v. 19, n.44,1998.

MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez Ed, 1995.

PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.

PESSANHA, E. C. Ascensão e queda do professor. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1997.

PIRES, Marília Freitas Campos. O materialismo histórico dialético e a Educação. Interface- Comunicação Saúde Educação. Botucatu: UNESP

SCHÖN, D. A. Formar professores como profissionais reflexivos. In NOVOA, A. (Org.) Os professores e a sua formação. 3 Ed. Lisboa: Dom Quixote Publicações/Instituto de Inovação educacional, 1997.

ZAGURY, T. O Professor refém: para pais e professores entenderem por que fracassa a educação no Brasil. Rio de janeiro: Record, 2006.

 

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A formalização da produção acadêmica do aluno será avaliada por meio de: produção de trabalhos escritos, realização de seminários, verificação de leituras programadas, discussões, prova escrita, realização de atividades práticas para crítica ao cotidiano escolar, dentre outros instrumentos que poderão ser propostos ao longo da disciplina, considerando as demandas concretas: por exemplo, poderão ser requisitados trabalhos ou estudos dirigidos.

 

 Proposta de equação para formalização do processo avaliativo:

- Destaque para a participação nas aulas (discussão de textos e filmes, trabalhos em grupo, exercícios em sala – previsão de 5 atividades escritas a serem indicadas no cronograma). Ao final do semestre, as atividades serão convertidas em uma nota no intervalo de [0-10].

- Essas atividades tem o objetivo de se constituírem como formativas, tanto para o professore avaliar seus objetivos quanto para que o aluno tenha um retorno do processo de ensino e aprendizagem.

 

- Prova escrita (P)  - peso 2 (prova escrita individual, com nota no intervalo de [0-10]).

 

- Atividades em sala – peso 1               Média Final (MF)=  (2.P + 1.Pa / 3)

 

Atividade de Recuperação: trabalhos dissertativos e prova escrita.

 

Exame final obrigatório (Artigo 81 do Regime Geral) será oferecido ao estudante que não tenha alcançado a nota 5 (cinco) ao final da avaliação realizada no decorrer do semestre/ano e que tenha atingido 70% de presença (Art.78 do Regimento Geral). Uma vez aplicado o Exame Final, a nota final do aluno (EF) será obtida pelo cálculo da média aritmética simples entre a nota do semestre/ano (MF) e a nota do exame final (E), que deverá ser igual ou maior que 5 (cinco) para aprovação, conforme determinado pela Resolução Unesp-75, de 23-9-2016.

 

OBSERVAÇÃO: os critérios avaliativos estão sujeitos à alterações, com discussão prévia, de acordo com as demandas da realidade.

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ADENDO: o desenvolvimento da Disciplina “Didática e Trabalho Docente”, na excepcionalidade emergencial causada pela pandemia do Coronavírus (SARS-Cov-2) 2020”, conforme explicitado no item “Metodologia do Ensino”, foi readequado e passará a compor a média final das duas Disciplinas que são Co-Requisitos. Dessa forma, a nota final da Disciplina teórica levará em conta a média entre as 5 atividades Assíncronas a serem entregues na Disciplina DDA5056 e a nota final do Relatório de Prática de Ensino III (Disciplina DDA5057).

 

A avaliação da Disciplina tem caráter formativo e visa atuar sobre o desempenho dos estudantes diante das seguintes atividades:

 

  • Resumos, atividades dirigidas e reflexões das aulas que visam sistematizar o processo de ensino e aprendizagem do conteúdo indicado no Cronograma.
  • A participação e a presença regular serão aferidas por meio da realização das atividades, mediante sua postagem em instrumentos ou recursos virtuais específicos a serem indicados.
  • Participação e interação com o professor e demais estudantes nas aulas síncronas a serem disponibilizadas no Cronograma Virtual.
  • A avaliação levará em conta a participação dos estudantes nas discussões síncronas (participação/acesso às discussões dos textos e explicações das atividades) e realização das atividades assíncronas (acesso às orientações de estudo, leitura dos textos e realização das atividades), a serem entregues via postagem no Moodle, via instrumentos ou recursos virtuais específicos, como anunciado na metodologia de ensino. Não basta apenas enviar as atividades se o aluno não participar/acessar as discussões ao longo da disciplina, já que suas realizações dependem do acesso às discussões.
  • As atividades deverão ser entregues nas datas estipuladas. Caso as tarefas sejam entregues em atraso, enviadas em até 7 dias após a data de entrega, valerão apenas 50% da nota.
  • A atribuição de nota será proporcional ao desempenho médio da turma e, em todas as atividades avaliativas, os estudantes terão oportunidade de refazer a tarefa caso não tenham atingido seu objetivo. Assim, ao longo da disciplina o aluno terá oportunidade de recuperar seu desempenho e aprendizagem, através da retomada de conteúdos em aula síncronas e atividades assíncronas.

A atribuição da nota levará em conta o seguinte critério objetivo para a média final: 5 atividades em aula, sendo o valor de 2 pontos para cada uma das 5 atividades (A1 = 0–10) + Relatório da Disciplina de Estágio Supervisionado de Prática de Ensino III = 10 pontos (A2 = 0–10) MÉDIA: MF = A1 + A2 / 2

  • Atividade de Recuperação: trabalhos dissertativos e prova escrita.

 

Exame final obrigatório (Artigo 81 do Regime Geral) será oferecido ao estudante que não tenha alcançado a nota 5 (cinco) ao final da avaliação realizada no decorrer do semestre/ano e que tenha atingido 70% de presença (Art.78 do Regimento Geral). Uma vez aplicado o Exame Final, a nota final do aluno (EF) será obtida pelo cálculo da média aritmética simples entre a nota do semestre/ano (MF) e a nota do exame final (E), que deverá ser igual ou maior que 5 (cinco) para aprovação, conforme determinado pela Resolução Unesp-75, de 23-9-2016.

 

OBSERVAÇÃO: os critérios avaliativos estão sujeitos à alterações, com discussão prévia, de acordo com as demandas da realidade.

 

 

EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino)

Sociedade. Políticas públicas para Educação. Escola. Licenciatura em Letras. Profissão docente. Escola Pública Brasileira. Cotidiano Escolar. Sala de aula.Trabalho docente no Ciclo II do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Ensino de Letras. Avaliação da aprendizagem.